quarta-feira, 17 de agosto de 2011

PALHAÇO LITERAL - VIDEO

BLUES DO DESESPERADO - VIDEO

PORTA RETRATO - VIDEO

STRAWBERRY BUS - VIDEO

CASSINO TUTA - VIDEO

INVERNO NO HOTEL - VIDEO

MATERIA DO FORASTIERI NO SITE R7 SOBRE FRANCES BEAN COBAIN

Frances Bean Cobain: perigo no sangue


tumblr lonb6v9iTR1qard8lo1 500 Frances Bean Cobain: perigo no sangue
Frances, 19 anos, pele e osso, traços rasgados, coberta de tatuagens, olhos fundos, nariz marcante - bonita não, interessante. Herdeira de uma grande fortuna. Filha do mais famoso suicida da história do rock. Filha da mais polêmica esposa da história do rock. Um acidente fatal em vias de acontecer. Impossível desviar os olhos.
Boato de duas décadas atrás: Courtney Love usava heroína quando estava grávida de Frances. Ela negava. Ela sempre negou tudo. Kurt Cobain usava e outras coisas também. Frances cresceu em silêncio, raras entrevistas, adolescente desenxabida.
Reapareceu agora vampiresca e inquietante, em fotos do estilista Hedi Slimane. Fazendo o estilo que se chamava nos anos 90 heroin chic - beleza espectral, punk, esquálida, às portas da morte. Frances usa heroína? Parece. É pose? Espero. Vício é sangue.
tumblr loljofuk031qbvy54o1 500 Frances Bean Cobain: perigo no sangue
Courtney não é flor que se cheire. Mãe e filha se estranham. Nos últimos anos como menor, Frances viveu com a tia e avó. Courtney bebe, toma drogas, gasta muito, faz cirurgias plásticas que a deformam cada vez mais e excursiona intermitentemente com sua banda, o Hole. Em 2008, bancou uma festa de dezesseis anos para Frances, com o tema suicídio - RIP Childhood, infância, descanse em paz.
Com uma mãe dessas, ninguém precisa de madrasta. As duas começaram a brigar, às vezes em público, via tribunais, via Twitter. Frances botou a mão em seus milhões um ano atrás. Virou artista plástica, ou pseudo. Expôs na galeria angelena La Luz de Jesus, templo da arte experimental-proletária da Califórnia. Título da mostra: Scumfuck.
2010 07 06 FiddleTimCoagula Frances Bean Cobain: perigo no sangue
Kurt Cobain foi o mais celebrado artista de sua geração. Talento tinha, e sensibilidade demais, e cabeça fraca. Morto pelas próprias mãos, virou santo e lenda. Courtney Love foi e é encrenca. Frances Bean parece problema.
Passeando pelo site, vejo fotos e mais fotos de Frances e o coração aperta - a menina não vai aguentar, não tem como carregar a lenda do pai e o karma da mãe, e vou descendo, e nas fotos ela vai ficando com um rosto mais delicado, e de repente o perfil revela o narigão, e de repente... Amy Winehouse.
Algumas garotas ricas, mimadas, problemáticas e com apetite para a autodestruição se metamorfoseiam em Angelina Jolie. Outras morrem. Frances parece ter mais passado que futuro. Ou é tudo pose? Pode ser - rock é em igual medida perigo e performance. Frances não toca, não canta, e é puro rock´n´roll. Good luck, baby.

 Confira abaixo a materia na integra nos dois links :
http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2011/08/08/frances-bean-cobain-perigo-no-sangue/

http://www.hedislimane.com/diary/index.php

terça-feira, 2 de agosto de 2011

DANÇA ORIENTAL - LETRA E MUSICA DE RAUL RIBEIRO

DANÇA ORIENTAL

Princesa do sol nascente
Vem e me mostre os seus mistérios
E no seu vale caminharemos com duvidas
Princesa do oriente
Conte – me sobre os samurais
Lutando pela sua amada
Conte – me seus sonhos e desejos
Sussurre em meus ouvidos palavras de amor
Para que as ondas levem pro mar
Nossos sonhos mais secretos
Mostre – me sua honra mais intima
E me faça parte dela
Uma linda dança oriental

OS TRÊS JARDINS - LETRA E MUSICA DE RAUL RIBEIRO

OS TRÊS JARDINS


Ainda sinto o cheiro das flores
Um infinito jardim perpétuo
Uma grande muralha
Um grande castelo
A proteção da rainha
Os primeiros passos do fim...

Que flores são essas
Será um velório ?
Uma grande muralha
Um grande castelo
A proteção da Biza
Os últimos passos do fim...

No primeiro jardim, a lucidez
No segundo a embriagues
No terceiro e ultimo
Flores embriagadas de adeus

DOENÇA BARATA - LETRA E MUSICA DE RAUL RIBEIRO

DOENÇA BARATA

Ouça o grito mais alto
Atenção, pense rápido
A lua está sozinha
Ela me parece tão triste
Guarde sua oferta pra hora certa
A noite é longa
Deixe a ressaca pra outra hora

Você me pediu um beijo meu
Eu pedi uma cerveja
Era doença barata
Sem realidade, sem certeza

Grite o mais alto que possa ouvir
Reação, roubo e plágio
A lua está chorando
Uma lágrima infinita
A chuva não tem hora pra acabar
A noite passa devagar
Leve o sorriso pro breakfast

Você me pediu um beijo meu
Eu pedi mais uma cerveja
Era doença barata
Sem realidade, sem certeza


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

KAMIKAZES EM FILA - LETRA E MUSICA DE RAUL RIBEIRO

KAMIKAZES EM FILA

Quem foi que deu o ultimo suspiro?
Quem foi o abrigo? Quem foi o perigo?
O chão é duro e eterno amigo!
Esse samba é rhythm’n blues

Contrabando de cigarro barato
Seqüestraram o garoto prodígio
Refém da própria mãe
O soldado é seu pai, não bastardo

Um escorpião prestes a picar-lo
Fraudes de fardas, fraldas  de facas
Chumbo no peito, a morte do orador
Preces via satélite : ‘...all you need is Love...’
Dois aviões batendo em duas torres
Duas bandeiras, dois covardes
Santos do pau oco mercenários do petróleo
Querem a clorofila
Querem matar a paz
Querem kamikazes em fila


NECROFILOMANIA - LETRA E MUSICA DE RAUL RIBEIRO

NECROFILOMANIA

Quanto tempo não faço uma out-trip
Apenas enxergo o passado como um vidente falastrão
Quem não quer uma vida pop?
Jogando cara a cara com a morte
Desafiando os limites da resistência
Como o culpado esperando sua hora
No corredor da morte pra ser fuzilado

Onde estará o motivo?
As palmas podem ser mais fortes
Aplausos sem dimensão
Tudo é nostálgico e constante
Sem a vergonha do impossível
Vigiando com atenção o fato

O fato é que estou surdo!
Por favor um minuto de silêncio
O artista está morto!
Os aplausos continuam esperando pelo bis
Que nunca vai acontecer


CORPO FECHADO - LETRA E MUSICA DE RAUL RIBEIRO

CORPO FECHADO
Pergunte sobre os anseios
Pobre ancião da caverna moderna
Tem seus papeis e canetas multicolores
Bandeiras de times tricolores
Um copo de Chivas cowboy
E o ultimo disco dos Stones

O ácaro e os edemas o persegue
Nunca bata na porta e nem espie na janela
A a.k está na gaveta
Pronta pra chorar lagrimas de chumbo

Nunca espere um grito, um sussurro, um sorriso
O palhaço não vive mais ali
Não é sono profundo
É sub-produto guerra após guerra

As paredes são de espuma
Não existe som que propague
Nem as erupções de seu quarto
E nem os grunhidos do mundo de fora

As chaves já atrofiaram seus dentes metálicos
Em frestas cobertas de pó e gordura
O espelho ainda existe
Mas jamais viu novamente a sua face

Apenas o que vê, é o vazio na reticula ocular castanha

UM DRINK NO INFERNO - LETRA E MUSICA DE RAUL RIBEIRO

UM DRINK NO INFERNO


No mar eu via a lua mais iluminada
A minha volta danças e brindes desconexos
Já passava das dez geladas, o diabo dança reggae
Já passava das duas nessa noite quente de inverno

Queria você ao meu lado, mas você preferiu resfriado
Quando na verdade o doente era eu...
Ouvi e refleti, blasfemando como um pagão
O diabo loiro era hipnotizante
Roubou meu coração, colocou palavras em minha boca

No mar via as ondas mais furiosas
A minha volta só o barulho do vento e construção
Já tinha passado da conta
Não tinha dinheiro, não tinha vergonha
O diabo voltava feliz

E eu como um cadáver na areia
Sepultando minha cara de pau
Não tinha desculpas, não tinha moral
A única saída seria o funeral

O mar não fez de propósito
A lua estava de ressaca
E a noite muito forte
Para pessoas fracas

Já passava das dez geladas
O diabo dançava reggae