sexta-feira, 18 de novembro de 2011

SWU 13 DE NOVEMBRO DE 2011


Acompanhei  no dia 13 de novembro  na cidade de Paulínia  em São Paulo o segundo dia do festival SWU num dia brusco porém com mormaço, com algumas chuvas intercaladas no fim da tarde e noite e desde a chegada pude notar que a organização foi bem planejada e organizada, a área era enorme, várias praças de alimentação e bares além de três ótimos palcos : New Stage de frente a Tenta Heineken ( eletrônica), e os dois principais Energia e Consciencia.


Logo depois de entrar comprei algumas fichas de cerveja ( na verdade você trocava seu dinheiro por fichas com o mesmo valor impresso sem produto descriminado) tirei algumas fotos do local e fui para o Palco Energia para assistir ao Show de abertura com Zé Ramalho.


O show começou com ‘O que é, o que é’ do Gonzaguinha, seguido de ‘Pra não dizer que não falei de flores’ de Geraldo Vandré, ‘Taxi Lunar’, ‘Avohai’, ‘ Eternas ondas ‘, ‘Chão de Giz ‘, entre vários outros sucesso dos mais de trinta anos de carreira. O Publico ainda estava chegando, mas nada que tirasse o brilho do show.


Uns quinze minutos antes de terminar parti em direção ao Palco Consciência para assistir a apresentação do Ultraje a Rigor, que fazia uns dez anos que não assistia ao vivo, o publico já começava a aumentar, apesar de não chegar ao numero de gente que compareceu ao dia 14, mas acho que já beirava umas trinta mil.


Enquanto os técnicos de som e os roadies  acabavam de montar o palco, começou a chover mais forte, de vez em quando Roger ( vocalista do Ultraje) aparecia no palco para tirar umas fotos do publico que gritava seu nome assim como o da banda.


Depois de uns quinze minutos o show não havia começado como previsto na programação de intercalar os palcos para quando terminasse uma banda a outra já estivesse pronta, que alguém da organização falou nos auto falantes que o show teria o horário trocado com a próxima banda no outro palco por causa da chuva.


Volto para o Palco energia para assistir ao Tedeschi  Trucks Band, Puta banda com 11 membros com Susan Tedeschi nos vocais e guitarra, seu marido Derek Trucks também guitarrista, naipe de metais, baixo, bateria, teclados, tocando southern rock, blues, Soul, Gospel, etc.


Além da voz impressionante de Susie ela também se mostrou ótima instrumentista e esbanjou seu carisma e apesar de apenas um ano de banda mostrou uma sincronia perfeita, parecendo uma banda com anos de estrada.


Voltando ao Palco Consciência para ver o Ultaje uma grande confusão acontece no palco, técnicos, produtores e até o próprio Roger trocando socos e empurrões com a equipe do Peter Gabriel, que haviam desligado o som  dizendo que a banda só teria meia hora para se apresentar se não Peter Gabriel iria embora do festival.


Já com a banda toda no palco, Bacalhau na bateria, Mingau no baixo, Marcos Kleine na guitarra e Roger Rocha guitarra e vocal comenta a confusão e dedica a canção aos gringos que boicotaram o som: - O pessoal do Chris Cornell disse que se não saíssemos em meia hora ele não iria tocar mais ! Ohohohohoho....( na hora da confusão Roger pensou que se tratava da produção do Chris Cornell que seria a próximo show, não o Peter Gabriel que seria bem mais tarde) e começa ‘ Inutil’, emenda com ‘ Filha da Puta’, ‘Ciumes’, entre outros clássicos da banda que tocava para uma plateia que parecia de futebol num jogo entre Brasil e Argentina, gritando o nome da banda e cantando as musicas juntos.


Na saideira depois de tentar um pequeno striper, disse que não tinha pressa pra sair e dedilhou os primeiros acordes de ‘ Marylou’ acompanhado mais uma vez da plateia, até alguém da produção do Peter Gabriel entrar correndo no palco e desligar os auto falantes de novo, novo empurra empurra e fim de show. Showzãaao meu ! Como diria Roger.


O único pecado desse dia foi meu mesmo que troquei o show do Duran Duran no palco energia para ver o Hole de Courtney Love no Palco New Stage.


A eterna viúva de Kurt Cobain subiu no palco com uma roupa curta mostrando seu corpo de modelo cadavérico, parecendo uma taquara esquelética e começou a cantar ‘Sympathy for the Devil’ com sua voz desafinada nos graves, mais com alguns gritos bem parecidos com os de seu finado.


Depois pediu para um garoto da plateia a sua camiseta com a frase ‘ Quero ser sua Vaca’, tirou seu top mostrando seus seios de muxiba e vestiu, depois pegou uma tiara, batons, gloss, tudo que era arremessado no palco era experimentado.


Sua banda era composta por um baixista que fez o seu papel, um baterista idem, um guitarrista emo que parecia ter uns 12 anos de idade que passava o set list para Courtney, que em seu estado psico/junckie não fazia a menor ideia do que tocar, ficando com a guitarra nas mãos sem fazer nenhum acorde, enquanto atrás da bateria escondido ficava o seu roadie fazendo a base ou tocando as musicas do show no violão para cobrir o espaço vazio deixado pela banda, que também contavam com três dançarinas parecidas sobreviventes de uma orgia de estrupros de algum Inferninho da Augusta. Dançarinas que não dançavam a propósito.


Em uma parte do show um rapaz levanta um cartaz com a foto de Kurt, Love olha para ele e manda ele abaixar o cartaz, mas minutos depois surge de novo o cartaz no meio do publico e Love se irrita diz alguns palavrões e sai do palco no meio da musica.


O João que estava comigo e o Michel pensou que os xingos era pra ele, quando percebeu que era pro rapaz ao lado, já com varias lésbicas e marmanjos quase pulando em seu pescoço falou: Abaixa essa merda e vaza! O que foi atendido prontamente.


Courtney volta ao palco e termina seu show ‘normalmente’.


Corremos para o Palco Consciência para ver o Chris Cornell que já estava tocando, e ouvimos alguns de seus sucessos em versão voz/violão, como ‘ Hunger Strike’ do seu projeto com Eddie Vedder ‘Temple of the Dog’, que apesar de algumas derrapadas na voz continua baita cantor.


E chega a hora mais esperada da noite assim como a chuva que volta a cair junto com o frio, pela primeira vez na terra do Sertanejo Universitário , o Sertanejo sulista Americano Lynyrd Skynyrd a maior banda de southern rock do mundo, na verdade os pais desse gênero.


O publico bastante eclético formado por motoqueiros, Hells angels Brazucas, hippies, jovens e velhos foram a loucura quando a banda entrou no palco com ‘MCA’, seguida de ‘ i ain’t the one’ muito boa, até chegar na melhor musica da noite pra mim ‘ Simple Man’, indescritível a sensação de ouvi-la pela primeira vez ao vivo.


Johnny Van Zant mostrou que continua afinadíssimo com  Gary Rossington tocando  seus riffs  que fazem parte da histora do Rock e  que mudaria a historia do festival, como o melhor Show do dia.


Depois foram ‘ apenas’ ‘Sweet Home Alabama ‘ e ‘ Free Bird’ só de sacanagem.



Agradecimentos a Juninho, João, João Rafael, Renan, Michel, Brou,  Dona Amélia e Melaine por ajudar a presenciar esse acontecimento.

Fotos postadas posteriomente.



AGUARDEM A RESENHA DO DIA 14 – VEM AÍ FAITH NO MORE NO SWU


E RINGO STARR NO CREDICARD HALL EM SÃO PAULO.






terça-feira, 1 de novembro de 2011

Seja Feliz


Não tem nada melhor no mundo do que ser reconhecido naquilo que você faz com amor e por isso você faz melhor.

Quem um dia não quis nem que por alguns minutos estar no lugar de um Fredie Merury, um Neymar, uma Ivete Sangalo e ser ovacionado por todo  estádio,  por estar fazendo o que sabe fazer de melhor.

O segredo é fazer o que você gosta e fazer com amor, quantas vezes um Neymar jogou com dores e fez o melhor que pode, Fredie Mercury quando cantou no Rock in Rio já sabia que estava com o vírus da Aids e mesmo assim fez uma apresentação impecável , com energia e com um sorriso no rosto, quantas vezes uma Ivete Sangalo cansada, com os pés ainda doendo do dia anterior, calçou suas sandálias de salto alto e foi pular em algum trio elétrico.

Escolham melhor suas profissões e seja um médico mais humano, um professor mais atencioso, um advogado mais justo, enfim façam com amor, façam com tesão, assim um dia vocês conseguirão ter a mesma sensação de um Neymar, de um Fredie Mercury e de uma Ivete Sangalo.