sábado, 29 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
Via veneno
Via veneno
Que luxo mendigar o seu amor
Esquecer meu papel de ridículo
Um brinquedo escangalhado
Bufão e embriagado
Que triste ser posto de lado
Chutado como um vira lata
Não valer mais nenhum centavo
Pro seu sangue de barata
Mata , fere ,
maltrata e confere
Bata, cegue, gata
espere !
Esdrúxulo amor não correspondido
Fervendo nas veias via veneno
Um vagabundo perdendo a vaga
Vagando sem rumo como uma praga
Que triste história sem fim
Jogado de lado feito farrapo
E o que restou de mim
Varrido pra baixo de seu capacho
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Noites Infantis
Noites infantis
Vísceras embriagas
Viciosamente endiabradas
Vivenciando apenas madrugadas
Viajando pelas mas estradas
Destilando três décadas de ilusão
Desafiando poderes sobrenaturais
Despertando espíritos adormecidos
Declamando em inúteis comerciais
Homicida e suicida
Homicida e
suicida
Vícios depravados
Videnciando seus escarros
Víboras ao seu lado
Virgulas constantes no relicário
Devorando corpos nus
Dedilhando samba e blues
Defecando noites infantis
Dedicando o ode à imperatriz
Homicida suicida
Homicida suicida
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Feijoadinha
Feijoadinha
Amor
Minha princesa feijoadinha
Te devo todas as minhas alegrias
Amor
Que saudades de você
Quantas boas risadas ?
Passeios e viagens?
Serra e mar !
Sol e lua
Nua
Nu
Lutamos tanto para ser o que somos
Pra conquistar o que conquistamos
Aprendemos o amor e amamos
Sorrimos juntos e também choramos
Planos, panos, canos...
Fome, banquete...fim
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Proibido
Proibido
Você me abraça, mas eu não posso te abraçar
Não posso sentir sua falta, não posso me emocionar
Tenho que ficar quieto, tenho que aceitar
Mesmo sem vontade, tenho que me calar
Difícil pra mim aceitar
Você me conhece bem mais do que eu
Não da pra suportar
Um calor que lembra você, um
futuro que se perdeu
Te ensinei a não confiar na televisão
Você está bem , como não poderia estar?
Está do jeito que sempre quis
Com as coisas que sempre sonhou em roubar !
Eu mendigando cachaça
Mendigando um teto
Sendo motivo de graça
Deixa estar....
Um dia sua beleza vai acabar
Você não vai ter mais pra quem chorar
Alguém que já chorou por você
Alguém que você não quis ajudar
Simples como conto de fadas
Simples
como conto de fadas
Não me faça entrar nessa guerra santa
As noites já não estão sendo fáceis pra mim
Apenas me mostre o caminho de casa
Me de a sua mão ou ao menos um copo d’agua
Não me deixe adoecer essa noite,
o mundo pode acabar amanha de manha
e você não se sentirá melhor
Sempre procurei
pelo mais simples
Sempre soube que
perderia no final
Mas dessa vez a
dor foi descomunal
Premeditado crime
passional
Se você soubesse como dói cada lágrima que cai
Sonhos jogados no lixo, sonhos que compartilhamos
Será que cada sorriso seu era risada ?
Não era carinho, era piada ?
Não me deixe virar um psicopata
Apenas me cubra na cama pra não me resfriar
Me de um cigarro e me sirva o jantar
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